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domingo, 27 de abril de 2014

Minha escola

A escola onde trabalho não difere muito de tantas outras escolas públicas estaduais de Pernambuco.
Cada gestão que passa, faz a sua parte, contribuindo para a melhoria da escola.
Estou nela deste 2005, e posso afirmar que na estrutura física ela melhorou muito.
Mas ainda há muitos problemas a serem resolvidos.
Gosto dela, dos estudantes e do que faço.





sábado, 26 de abril de 2014

Educação em Rede

O que é Educação em Rede ?

Como utilizar os recursos das TICs na prática pedagógica do professor ?

O que fazer para diminuir a resistência de alguns educadores às novas tecnologias ?

Como conscientizar os estudantes da importância de usar as TICs como fonte de informações e conhecimentos relevantes e significativos ?

Leia o artigo deste site: Como usar as redes sociais a favor da aprendizagem

Leia o artigo deste site: A Resistência do professor diante das Novas Tecnologias 


Leia o artigo deste site: A educação em uma sociedade em rede

Leia a resenha do livro: Educação em rede: uma visão emancipadora.

 

 

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Livros de Matemática

Os livros da SBM são indispensáveis para o professor de matemática que almeja se aprofundar em temas que ele não domina com segurança ou para aqueles que queiram se preparar para o mestrado:

1) Como Resolver Problemas Matemáticos - Terence Tao

2) Temas e Problemas Elementares - Elon Lages Lima e outros

3) Temas e Problemas - Elon Lages Lima e outros

4) Recursos Computacionais no Ensino da Matemática - Victor Giraldo e outros

5) Episódios da História Antiga da Matemática - Asger Aaboe

6) Tópicos da História da Matemática - Tatiana Roque e outros

Sistemas de Computação Algébrica(SCA)


Complementando a Computação Numérica que só manipula e opera números, a Computação Algébrica manipula e opera números e símbolos.
Esses programas são capazes de obter resultados com muita rapidez, efetuando a parte mais trabalhosa dos cálculos, deixando para o usuário apenas a análise e conclusão a respeito dos resultados.
Por isso, esse recurso permite que sejam tratados no ensino médio problemas que não poderiam ser abordados sem o apoio do computador.






Fonte: Revista do Professor de Matemática
            Número 83 - 2014 - página 4

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Leitura para o professor de matemática

É indispensável que todo professor de matemática mantenha-se atualizado e capacitado para exercer a sua profissão.
Abaixo, há alguns endereços úteis:

Professor de Matemática Online

Revista do Professor de Matemática

OBMEP

Resolver problemas é um dos objetivos da Matemática, juntamente com interpretar os resultados e intervir na realidade.
Mais uma vez, teremos esse ano a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas( OBMEP ).
A OBMEP é uma das ações para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem de matemática.
Mas só esta ação não basta, a não ser que queiramos apenas "garimpar" futuros matemáticos brilhantes, descartando o restante dos estudantes.
A OBMEP não pode se tornar um processo elitista e excludente.
Abaixo, temos alguns endereços para auxiliar nos estudos para a Olimpíada:

Portal da Matemática

Clubes de Matemática

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O Brasil e o PISA

Estes textos são do Professor de matemática e autor de livros didáticos Antônio José Lopes Bigode.

Texto 1

O BRASIL vai ficar na rabeira dos índices PISA por pelo menos mais uns 20 anos, mas não pelos motivos que aparecem nas "análises" pífias e simplistas que se lê nos jornalões todos os anos, um constatacionismo barato e compatível com o nível de complexidade médio que os alunos brasileiros atingem no exame.    O primeiro equívoco é achar que se trata de algo novo ou resultado da política deste ou daquele governo. Há um problema de fundo e que não é de hoje, vem pelo menos desde os anos 1980 quando foram publicados os primeiros resultados de um exame internacional chamado TIMSS. Já naquela época ocupávamos os últimos lugares da lista (penúltimo) sempre a frente de algum país pobre na África ou da América Latina.
O segundo equívoco é achar que a subida de 5 pontos em matemática, menos de 1% da pontuação atingida pelo país que está em 1o lugar, foi um avanço a ser comemorado, precisaríamos de no mínimo 60 pontos a mais para sair da faixa em que estamos (abaixo da média mundial) para entrar numa faixa próxima ao aceitável com muita boa vontade. Comemorar a subida de 5 pontos é enganar a todos como fizeram o ex-ministro Mercadante e os organizadores de olimpíadas que não perderam a oportunidade de relaciona o suposto avanço a sua cesta dos ovos de ouro, atribuindo o ridículo crescimento (traço) às olimpíadas de matemática. Falácia pura e descarada, as olimpíadas não provocam qualquer impacto no sistema de ensino, estou me referindo à rede de escolas públicas e em As olimpíadas, tais como são realizadas no Brasil só cumprem sua principal função que é pescar futuros matemáticos num universo de milhões de alunos que fracassam no exame. Em países como Hungria, Argentina e Espanha as olimpíadas têm propósitos diferentes e menos elitistas, por serem interessantes e socialmente relevantes fazem são parte do patrimônio cultural e pedagógico de seus países, contribuindo para a melhoria do sistema de ensino.
Há vários fatores que se devem levar em conta quando se analisam resultados de exames internacionais como o PISA, o primeiro é entender as características dos países que estão se saindo bem. Neste último ranking publicado hoje (1o de abril) os 8 primeiros são da Ásia. É necessário avaliar este dado para entender alguns porquês. Vale lembrar que em edições anteriores os países europeus que ocupavam os primeiros postos do ranking eram do norte da Europa (Finlândia, Noruega, Holanda, Dinamarca, etc.) curiosamente são países com alto índice de IDH e também do ranking da Transparência Internacional. Moral da história o sistema educacional de um país será tão melhor quanto melhor for o desenvolvimento de sua sociedade e o bem estar de seus cidadãos, seja em relação às conquistas sociais ou em relação às conquistas democráticas.
Um outro e importante fator é a questão pedagógica e curricular. Podemos dizer que apesar de alguns avanços tímidos, nosso currículo, ao menos o das disciplinas exatas e naturais, é praticamente o mesmo que existia há 50 anos (curioso, 50 anos). Especialistas estrangeiros quando tem conhecimento de nosso currículo de matemática ficam perplexos e comentam que temos "quilômetros de conteúdos, milímetros de profundidade".
Um dado importante para os analistas é Cingapura, que encabeça este último ranking, é um pequeno país com uma situação especial, tanto do ponto de vista econômico como geográfico que, nos últimos anos teve a coragem de promover uma mudança profunda no seu currículo de matemática, cortando na raiz obsolescências e excrescências curriculares que vinham dos anos 50 e 60 (do séc. XX), tópico que, infelizmente, ainda permanecem no currículo brasileiro, não de modo oficial, mas nas apostilas, livros didáticos e exames. São exemplos deste tipo de esquisitices o ensino de algoritmos, como o da raiz quadrada, ou o ensino de regras sem aplicações práticas como a regra de divisibilidade do 9, ou ainda a conversão de decímetros em decâmetros.
Nosso currículo do ensino médio não fica atrás, isto apesar dos esforços dos educadores matemáticos. Está contaminado e é refém das ideias da época do Movimento da Matemática Moderna cujo objetivo maior na época (anos 60) era identificar futuros cientistas, uma demanda da guerra fria (qualquer semelhança com os reais propósitos das OBMEP não é mera coincidência).
Este estado de coisas está na contramão do movimento "Mathematics for All" (Matemática para Todos), movimento este liderado por Hans Freudenthal (ver Freudenthal Institut, em Utrech, Holanda), cujas ideias são a base do PISA atual centrado numa educação matemática realística e significativa, focada na problematização e na resolução de problemas, nas conexões e na interdisciplinaridade.
Ainda que não seja este meu desejo, não tenho dúvidas e ilusões, estou certo que vamos permanecer nos últimos lugares do ranking PISA por no mínimo mais 1 ou 2 décadas. Isto porque nossa cultura curricular e o processo de mercantilização do ensino que se pratica na maioria das escolas e sistemas de ensino privilegiam modos e hábitos nada saudáveis para o desenvolvimento do raciocínio e da inteligência: a decoreba, o esquema pronto e prescrito, o adestramento, as aulas mecânicas que antes presenciais e agora são virtuais, não se iludam Salman Khan é uma resposta tradicional para demandas de escolas tradicionais, ainda que por meios digitais.
Por outro lado o PISA quer saber se os alunos de 15 anos são capazes de enfrentar e resolver problemas para os quais não foram treinados, se são capazes de resolver problemas novos, relacionados à vida, ao cotidiano, às variadas profissões ou às outras disciplinas escolares. Valoriza problemas autênticos que promovem o raciocínio e não meros exercícios de listas destas que se encontram nos milhares de sites de lição de casa da internet. Porém infelizmente a escola tradicional prefere investir na metodologia das apostilas inspiradas na cultura dos cursinhos dos anos 1970, a metodologia focada em treinar e adestrar os alunos a resolver problemas tipo, por meio de testes. Pode até ser um sucesso do ponto de vista comercial, mas da perspectiva pedagógica que visa a aprendizagem dos alunos é um tiro no pé da nação.
Felizmente nem tudo está perdido, pois no Brasil temos grandes educadores e uma geração de estudiosos em problemas de ensino e aprendizagem e atentos a tudo isto. Não estamos tão perdidos porque há centenas (espero que milhares) de práticas didáticas criativas e que realmente podem somar na direção de uma mudança de concepção sobre o ensino.
Apesar de tudo sei também que nos próximos 3 anos terei que ler manchetes iguaizinhas às que sairão publicadas amanhã, algumas indignadas atestando o óbvio, chovendo no molhado e dando voz a "especialistas" que vão constatar que o Brasil vai mal e é preciso mudar. Descobriram o Pisa, descobriram a América. Santa paciência.

Fonte: Profs Mat: 7661

Texto 2

O BRASIL vai ficar na rabeira dos índices PISA (Programme for International Student Assessment) programa internacional de avaliação estudantes, por pelo menos mais 20 anos. Mas não pelos motivos que aparecem nas "análises" pífias e simplistas que se lê na mídia todos os anos, reduzidas a um constatacionismo, compatível com o baixo nível de complexidade que os alunos brasileiros mostraram no exame.
O primeiro equívoco é achar que se trata de algo novo, resultante de uma determinada política deste ou daquele governo. O problema é mais complexo e sistêmico, tem sido mensurado há mais de 20 anos, muito antes da criação do PISA (1997), quando foram publicados os primeiros resultados do IAEP (International Assesment of Educational Progress, 1991) e o TIMSS (Trends in International Mathematics and Science Study, 1995), já no início dos anos 90 ocupávamos a penúltima posição à frente de Moçambique um país pobre da África recém-saído de uma guerra civil.
O segundo equívoco é achar que os baixíssimos índices de Matemática podem ser melhorados por meio de ações midiáticas como olimpíadas. A subida de 5 pontos em matemática correspondeu a menos de 1% do total de pontos alcançado por Cingapura que está em 1º lugar, precisaríamos de no mínimo 70 pontos a mais para sair da faixa perigosa em que estamos e atingir um nível próximo da média dos 65 países que participam do exame. Comemorar a subida de 5 pontos como fizeram o ex-ministro Mercadante e os organizadores das olimpíadas de matemática é um show espetacularizado de enganação e oportunismo, o apressado ministro não tendo o que falar de assunto que lhe é estranho (educação), obteve exposição gratuita na mídia e falou a primeira coisa que lhe veio à cabeça sem compromisso e à revelia da posição dos especialistas do MEC, quanto aos gestores das olimpíadas foram oportunistas ao relacionar o suposto avanço a sua cesta dos ovos de ouro atribuindo o "crescimento" ridículo às OBMEP. Trata-se de falácia pura e descarada, pois as olimpíadas não provocam qualquer impacto no sistema de ensino e, tais como são realizadas no Brasil, só cumprem sua principal função de pescar futuros matemáticos num universo de milhões de alunos que fracassam nas provas e só servem para inchar os números de inscrição para justificar investimento milionário cuja relação custo-benefício ainda está por justificar-se. Não é assim na Hungria, Argentina ou Espanha em que as olimpíadas de matemática têm propósitos diferentes e menos elitistas, nestes países, por serem interessantes e socialmente relevantes, as olimpíadas são reconhecidas como parte do patrimônio cultural e pedagógico de seus países, contribuindo para a melhoria do sistema de ensino como um todo e não só para um pequeno segmento da população estudantil, como ocorre em nosso país.
Para analisar e melhor compreender os resultados de exames internacionais como o PISA é preciso considerar vários fatores como, por exemplo, as características dos países que estão se saindo bem. Neste último ranking publicado em 1º de abril, os 7 primeiros são países asiáticos em que a educação está impregnada de valores culturais, de modo distinto do que na maioria dos países ocidentais, educar é antes de tudo uma demanda das famílias, que assumem sua parte no processo e não entregam tudo na mão do estado ou do mercado (a escola como empresa). É necessário avaliar este dado para entender alguns porquês. Há duas décadas que os primeiros lugares de exames internacionais alternam países orientais e países do norte da Europa (Finlândia, Noruega, Holanda, Dinamarca, etc.) em geral países com altos índices de IDH, Progresso Social e medidores de democracia e percepção de corrupção divulgados por entidades como Transparência Internacional e Anistia Internacional entre outras. Não se trata de mera coincidência. Moral da história: O SISTEMA EDUCACIONAL DE UM PAÍS SERÁ TÃO MELHOR QUANTO MELHOR FOR O DESENVOLVIMENTO DE SUA SOCIEDADE E O BEM ESTAR DE SEUS CIDADÃOS, SEJA EM RELAÇÃO ÀS CONQUISTAS SOCIAIS OU EM RELAÇÃO ÀS CONQUISTAS DEMOCRÁTICAS.
Outro importante fator a considerar é a questão pedagógica e curricular. Apesar de alguns tímidos avanços recentes, o currículo atual das disciplinas exatas e naturais - não só o oficial pretendido, mas também o real praticado - é praticamente o mesmo de 50 anos atrás (curioso que sejam 50 anos) inchado e obsoleto. No caso da Matemática, especialistas estrangeiros quando o analisam ficam perplexos perante o que chamam de "quilômetros de conteúdos, milímetros de profundidade".
Quem lê manchetes de jornais e não documentos desconhece que Cingapura, que encabeça o último ranking, é um pequeno país de 5 milhões de habitantes, com uma situação especial, tanto do ponto de vista econômico como geográfico (país oriental com alto IDH e renda per capita) que, nos últimos anos teve a coragem de promover uma profunda mudança no seu currículo, em especial o de matemática, enxugando-o, cortando na raiz suas obsolescências e excrescências herdadas das visões curriculares dos anos 50 e 60 (do séc. XX). Nossa situação é diversa, tópicos obsoletos abolidos na maioria dos currículos de países desenvolvidos, permanecem no currículo brasileiro, se não de modo oficial, permanecem nas apostilas, nos livros didáticos, nos exames e nas práticas. Inúmeros são os exemplos deste tipo de esquisitices: o ensino de algoritmos, como o da raiz quadrada, regras sem aplicações práticas como a divisibilidade por 9, fórmula da área do losango ou ainda a conversão de decímetros em decâmetros.
O currículo do ensino médio não fica atrás, apesar dos esforços da comunidade de educadores matemáticos em reformá-lo. Além do fantasma dos vestibulares, ainda está contaminado pelas ideias do Movimento da Matemática Moderna dos 60, cujo objetivo maior era “pescar” futuros cientistas (qualquer semelhança com os reais propósitos das olimpíadas de matemática brasileiras, não é mera coincidência). Muitos destes jovens estudantes de futuro promissor jamais trabalharam no Brasil, tão logo eram identificados como “especiais” foram enviados para o exterior antes mesmo de concluir seu curso secundário, o que atendia as demandas da guerra fria. Tal orientação foi combatida pelo movimento "Mathematics for All" (Matemática para Todos), liderado por Hans Freudenthal (ver Freudenthal Institute, Utrech, Holanda), cujas ideias são a base do PISA atual: centrado numa educação matemática realística e significativa, focado na problematização e na resolução de problemas, nas conexões e na interdisciplinaridade. Esta perspectiva tem como foco o aluno na sua totalidade e o desenvolvimento de sua autonomia e cidadania cognitiva.
Ainda que não seja o desejo da maioria dos educadores e cidadãos, não devemos ter ilusões de que é possível mudar este quadro no curto ou médio prazo, permaneceremos nos últimos lugares do ranking PISA por no mínimo mais uma ou duas décadas. Isto porque a cultura curricular vigente e o processo em curso que está transformando o ensino numa mercadoria apontam para isto. Os fatos e fatores estão à vista e não deixam margem a dúvidas, basta ver que a maioria das escolas e sistemas de ensino continua valorizando modos e hábitos nada saudáveis para o desenvolvimento do raciocínio e da inteligência das crianças, adolescentes e jovens, suas características são conhecidas: a decoreba em lugar da significação, fatos e esquemas prontos e acabados em lugar da construção de processos, o adestramento e prescrição de regras mecânicas ao invés de compreensão, tudo temperado com aulas enfadonhas que antes eram restritas às aulas presenciais (lousa e giz) e agora são também virtuais como no caso das aulas pela internet de Salman Khan que, não se iludam, é uma resposta tradicional para demandas de escolas tradicionais, ainda que por meios digitais.
A filosofia do PISA é outra, trata-se de um exame que procura saber o que estudantes de 15 anos são capazes de enfrentar e resolver problemas para os quais não foram treinados, a partir de sua formação no ensino fundamental, se são capazes enfrentar e resolver problemas novos, relacionados à vida, ao cotidiano, às várias atividades profissionais e as demais disciplinas escolares. O PISA valoriza problemas autênticos que promovem o raciocínio e não meros exercícios de listas, como as que se encontram aos milhares em sites de lição de casa oferecidos em páginas da internet. É triste saber que a escola tradicional prefere investir na metodologia de apostilas inspiradas na cultura dos cursinhos dos anos 1970 cuja metodologia é focada em treinar e adestrar os alunos a resolver exercícios pela mecanização (e macetes) por meio de testes. Este modelo pode até ser um sucesso do ponto de vista comercial, mas da perspectiva social e pedagógica, que tem na aprendizagem dos alunos seu objetivo principal, é um tiro no pé da nação.
Felizmente nem tudo está perdido, pois temos no Brasil grandes educadores, e uma geração de estudiosos atentos a tudo isto, focados em questões essenciais do ensino e outras relativas aos processos de aprendizagem. Não estamos tão perdidos porque há centenas (milhares talvez) de práticas didáticas criativas e que realmente podem fazer diferença na direção de uma mudança de concepção sobre o ensino, é o caso de identificá-las, valorizá-las e socializá-las.
Quem guardar os recortes das manchetes indignadas de jornais, revistas ou gravar os noticiários de TV sobre este último ranking do PISA, poderão compará-las às que serão publicadas nos próximos anos após a divulgação dos novos índices, não tenham dúvidas de que serão praticamente as mesmas publicadas neste ano e nos anos anteriores, provavelmente com os mesmos lamentos, obviedades e chovendo no molhado, dando voz a "especialistas" que continuarão a proclamar que o Brasil vai mal e é preciso mudar. Descobridores da América. Não basta descobrir o Pisa, e reinventar a roda.
E nós educadores matemáticos?

Fonte: Profs Mat: 7669

Livro

TECNOLOGIAS DIGITAIS EM EDUCAÇÃO:
perspectivas teóricas e metodológicas sobre formação e prática docente 

 
Autor(es): Adriana Richit
ISBN: 978-85-8042-927-5
Editora: EDITORA CRV
Distribuidora: EDITORA CRV
Disponibilidade: 15 Dia(s)
Número de páginas: 164
Ano de Edição: 2014
Formato do Livro: 14x21
Número da Edição: 1








Fonte: http://www.editoracrv.com.br/?f=produto_detalhes&pid=4060